terça-feira, 1 de novembro de 2011

Alunos de diferentes modalidades esportivas de Caraguá discutem os Direitos da Criança e do Adolescente

O Governo Municipal, através da Secretaria de Esportes e Recreação reuniu no último sábado, 29 de outubro, na escola Prof. Antonio de Freitas Avelar, no Estrela D’Alva, 43 alunos de diferentes modalidades esportivas.

O evento teve como principal objetivo trazer à discussão, entre os participantes, questões relacionadas aos Direitos das Crianças e do Adolescente, preservação, organização e como cada um pode fazer sua parte.
Segundo explicou o coordenador do encontro, João Fernando Lopes, “este primeiro momento na verdade foi uma pré-conferência onde discutimos com nossos atletas o que precisa ser feito em termos de direito, por quem e de que maneira”, destacou.
O evento foi aberto pelo Secretário Adjunto de Esportes Rubens de castro e contou com a presença da Secretária Adjunta de Planejamento Márcia Donata Zumpano nos trabalhos de encerramento.
Deste encontro três alunos foram selecionados para representar a Secretaria de Esportes na Conferência Municipal que será realizada pela Assistência Social nos dias 22 e 23 de novembro no Clube Ilha Morena. Junto aos alunos, participarão do evento os representantes de diferentes modalidades na Secretaria de Esportes, Claudia Porazza, Arthur de Mello e Evandro Carlos.
Para o aluno Willian Yuiti Okubo, de 14 anos, do bairro Massaguaçu, discussões como essa são muito importantes. “Esse é um bom momento para falarmos sobre o que esperamos. Se é para ter uma escola em tempo integral, tem que ter qualidade e isso é necessário em todos os setores. Temos que pensar nas pessoas e em formas de melhorar a qualidade de vida delas. Isso começa quando a criança é incentivada no esporte. Tudo pode melhorar a partir daí”, concluiu o participante da pré-conferência. 

Um comentário:

  1. As atividades mais intensas que existem, sem dúvida são pensar e sentir. Discutir o futuro com essa geração que domina a tecnologia é acreditar que o debate e as discussões calorosas e eloquentes são as que mais trazem frutos. Pensar, sentir e saber que as crianças e adolescentes têm energia,coragem e que, se bem preparados, são capazes de mudar o futuro é natural, pois a criatividade aflora em cada diálogo.
    Alguns pensam calados, outros só observam, outros gostam de produzir e poucos gostam de expor as ideias ou seja, orar em público, mas isso é importante. É um ato político; não é nada mais é do que vivência,mas a política do desenvolvimento, da oportunidade de reunir para debater problemas que estão ao alcance dos olhos e outros que ainda não. Com uma dose de pureza que permite sonhar bem longe, crianças já levantaram cidades e lutaram guerras; tomaram decisões importantes em diversas culturas. Adorei participar, creio que as propostas aparecerão criativas e pertinentes. Eu, particularmente, coloco-me à disposição para outra e fica minha dica para fortalecer a proposta: mesmo porque não exercitei a mais bela forma de participar de uma aula, que é ouvir. Minha proposta: "Aulas de espanhol, inglês e até mesmo indiano, pois os três últimos são os mercados mais promissores e o primeiro é uma questão de fronteira. Temos a obrigação de proporcionar essa oportunidade às crianças (desde os primeiros anos de vida) e adolescentes, pois assim terão um futuro garantido. Não conheço nenhuma pessoa que domine duas línguas ou mais e esteja sem um bom emprego. Outra ideia seria ensinar a empreender, a gerar renda e criar empregos. Frequentei a escola fundamental na década de oitenta e quem dessa minha geração não ouviu de algum Professor à época o que muitos ainda repetem hoje: "Você tem que estudar para arrumar um bom emprego". Ora Professores, ensinem para os alunos uma maneira de empreender! Ensinem como gerar empregos, como fazer a economia girar. Se não souberem fazê-lo, não tem problema, aprendam com eles, construam o seu saber, enquanto ensinam e dediquem-se a essa profissão maravilhosa, porque apenas quem tem o dom consegue enxergar o futuro de seus alunos e ajudá-los a alcançar um objetivo.
    O Brasil é o país do futuro (ouvi na música do Renato Russo) e o futuro somos nós. Termino este texto com um trecho da letra de Marcelo D2:...”mas sem esse caô de que tá ruim e não dá, hoje eu vim, vi, venci. Deixa pra lá,
    Tá ruim pra você também tá ruim pra mim,
    tá ruim pra todo mundo o jogo é assim...”
    Pensar no futuro com responsabilidade é um exercício fantástico e esta geração tem mais problemas do que nós tivemos; as futuras terão mais e outras demorarão mais de mil anos. Mudanças inevitáveis trarão novas questões e sempre haverá pensadores e professores na mediação dos conflitos.
    Mas acreditar sempre num mundo melhor e pensar no coletivo sem se cansar, sem esmorecer, esse é um caminho que tem dado certo, pois nada de positivo aconteceu na sociedade sem luta e muito, mas muito, pensamento, reflexão e muita sapiência.
    Pra você que está lendo este texto:
    Agora desligue a T.V. e leia algo que nunca leu ou faça algo que nunca fez sem deixar a bondade de lado, pois ser bom é uma questão de necessidade no mundo de hoje e fundamental para construir o futuro.
    Tente uma fazer uma poesia e a escreva, e se tiver vergonha recite bem alto, do cume do Morro Santo Antonio quando estiver sozinho, ou mesmo debaixo d' água numa praia ou grite bem alto pra todo mundo ouvir, sem medo ou vergonha.
    O mundo é simples e complicado ao mesmo tempo, não perca tempo com bobagens.

    Um abraço e até a próxima!

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